Depois de terem nascido em cativeiro em Madrid, estas corujas gémeas foram libertadas na natureza

As duas corujas nasceram em Fevereiro no jardim zoológico de Madrid. Foram libertadas depois de estarem aptas para sobreviverem na Natureza.

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As corujas gémeas nasceram em Fevereiro no jardim zoológico de Madrid Reuters/SUSANA VERA
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As aves são libertadas na Natureza assim que estiverem aptas para sobreviverem Reuters/SUSANA VERA
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Os cuidadores do Brinzal treinam as aves durante três a quatro meses Reuters/SUSANA VERA
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Depois de libertados, alguns destes animais regressam ao jardim zoológico em busca de abrigo Reuters/SUSANA VERA
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Os cuidadores revelaram que uma das aves libertadas foi vista na Mauritânia, em África Reuters/SUSANA VERA

Duas corujas gémeas foram libertadas numa zona rural de Madrid depois de terem nascido em cativeiro no jardim zoológico da cidade e de terem sido treinadas durante meses.

A libertação, que aconteceu na cidade de Villamantilla, a 40 quilómetros a oeste de Madrid, faz parte de um programa de reprodução de aves de rapina nocturnas do zoo de Madrid, que inclui bufos-reais e corujas-das-torres. As aves nascidas no jardim zoológico foram levadas para um centro de recuperação chamado Brinzal para estarem aptas a viver na Natureza.

Os funcionários do Brinzal treinam as aves durante três a quatro meses para que ganhem força e desenvolvam instintos de caça num grande aviário que tem um ambiente semelhante às montanhas locais.

Quando atingem um certo peso e passam por vários testes de aptidão, os cuidadores libertam as aves na natureza, onde são essenciais para controlarem as pragas.

“Vemo-las a voar livres depois de terem nascido de um ovo aqui. Vemo-las abrir uma asa ou uma perna atrás das mães, como começam a mover-se, como começam a voar e, de repente, são libertadas. É maravilhoso”, afirmou Veronica Martinez, cuidadora no jardim zoológico de Madrid.

As gémeas nasceram em Fevereiro no jardim zoológico de Madrid. Os pais são duas corujas que não estavam aptas para viverem na natureza por estarem lesionadas. As crias foram transferidas para o Brinzal em Julho.

Desde que o programa começou, em 2017, foram libertados sete bufos-reais e 11 corujas-das-torres. Algumas corujas regressaram ao zoológico à procura de abrigo depois de terem perdido peso e estarem desidratadas, mas outras adaptaram-se à natureza.

“Ouvimos dizer que uma ave migratória da espécie das corujas escocesas foi vista na Mauritânia [em África] e ficámos realmente satisfeitos por saber que o animal recuperou tão bem que seguiu o processo natural”, afirmou Patricia Orejas, cuidadora do Brinzal.

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