O cidadão Harry Lime

Foto
Orson Welles (1915-1985) Donaldson Collection/Michael Ochs Archives/Getty Images

No prefácio do seu romance, Graham Greene enunciou que The Third Man (1949) não foi escrito para ser lido, mas para ser visto. O produtor Alexander Korda convidara-o a escrever uma história ambientada numa Viena do pós-guerra dividida e ocupada por quatro potências: EUA, França, Inglaterra e Rússia. Ao remexer em rascunhos Greene encontrou o arranque que serviria de base à encomenda: “Despedira-me de Harry havia uma semana quando o seu caixão foi descido no solo gelado de Fevereiro, e foi portanto com incredulidade que o vi passar, sem um indício de reconhecimento, entre o enxame de estranhos na Strand”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar