Autocarros “estão a cumprir serviço público acima das suas possibilidades”

O presidente da Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop), Luís Cabaço Martins, diz que as empresas de transporte de passageiros “têm de assumir perante as suas autoridades de transportes que não podem continuar o serviço que estão a fazer”, numa fase em que a procura está ainda abaixo do período pré-pandemia. “Não consigo perceber qual é o posicionamento do Governo”, diz este responsável, para quem os apoios têm sido insuficientes.

Foto
Luís Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop) Nuno Alexandre

Para o presidente da Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop), Luís Cabaço Martins, vai chegar a um ponto em que as empresas de transporte público rodoviário de passageiros terão de parar com o actual serviço, porque a actual situação é “insustentável”. “Há uma desproporção entre os custos e os apoios do Governo”, sublinha.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar