Varíola-das-macacos: número de casos confirmados em Portugal sobe para os 926

Foram confirmados mais nove casos do que o total registado na última semana. Maioria das infecções são registadas em homens dos 30 aos 39 anos.

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Um dos sintomas da infecção por varíola-dos-macacos é o aparecimento de erupções que atingem a pele e as mucosas Reuters/HARUN TULUNAY

O número de casos confirmados de infecção pelo vírus monkeypox em Portugal subiu para 926, mais nove do que o total registado na última semana, anunciou esta quinta-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

“Em 3 de Maio foi detectada a presença do vírus monkeypox (VMPX) em Portugal, com a confirmação laboratorial de cinco casos de infecção humana por VMPX. Desde então até 28 de Setembro de 2022, foram identificados 926 casos confirmados laboratorialmente”, adiantou a DGS em comunicado.

De acordo com a autoridade de saúde, até quarta-feira, foram reportados 851 casos no SINAVEmed (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), a maior parte dos quais pertence ao grupo etário entre os 30 e 39 anos (44%). Segundo os dados da DGS, 99,1% das infecções foram registadas em homens (843), tendo sido notificados oito casos em mulheres.

Relativamente à vacinação pós-exposição, a DGS adiantou que, desde 16 de Julho, já foram vacinados 500 contactos próximos.

Quanto à vacinação preventiva para grupos com risco acrescido de infecção, a autoridade de saúde avançou que se iniciou em Lisboa e Vale do Tejo e no Centro na segunda-feira, enquanto as restantes regiões “estão a organizar e a implementar a administração de vacinas neste contexto”.

Os sintomas mais comuns da infecção por varíola-dos-macacos são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.

A varíola-dos-macacos transmite-se por contacto físico próximo, nomeadamente com as lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.

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