Putin decretou “mobilização parcial”: o que muda? Quem será chamado para combater?

Em poucas horas, o discurso de Vladimir Putin desencadeou protestos, esgotou voos para sair da Rússia e levantou questões sobre as dificuldades das tropas de Moscovo na Ucrânia. Mas o que muda com o novo decreto para a mobilização militar parcial na Rússia? Quem pode, ou não, ser chamado para combater?

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Polícia de Moscovo deteve centenas de pessoas em manifestações contra a mobilização militar anunciada Reuters/REUTERS PHOTOGRAPHER

Ao 210.º dia de uma “operação militar” que Vladimir Putin previa ser rápida, sem resistência ucraniana, o Presidente russo anunciou durante a manhã o início da mobilização parcial de reservistas para a guerra. A notícia foi recebida pelos cidadãos russos com protestos (ilegais) nas ruas do país que já levaram a centenas de detenções. A partir da sua cela na prisão, Alexei Navalny, um dos principais rostos da oposição a Putin, também reagiu e avisou que a mobilização se tornará uma “enorme tragédia”, com uma “enorme quantidade de mortes”.

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