Cento e quarenta milhões de pessoas

Hoje em praticamente lugar algum da Europa se levantam à direita obstáculos à partilha do poder com neofascistas, dos quais os seus aliados negam serem o que eles são.

Na Suécia no domingo passado, em Itália no próximo, uma ultradireita assumidamente herdeira do fascismo histórico dá salto qualitativo no assalto ao poder. Os neofascistas passaram a ser a maior componente do conjunto das direitas; na Suécia superaram pela primeira vez na sua história os 20% dos votos e, mesmo que aceitem que a direita tradicional lidere o governo, ocuparão 40% dos ministérios. Em Itália, as sondagens dão os Irmãos de Itália a ultrapassar largamente o outro partido de ultradireita (a Liga) que, já em 2018, pela primeira vez, se tornara o maior partido da direita, superando a Força Itália de Silvio Berlusconi, o homem que os trouxe a todos para a esfera do poder.

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