As coisas (e as casas) que amamos

Quem vê casas vê corações? Vê. É estranho mas sim. Uma casa não é uma biografia, mas pode ser um romance, em parte real, em parte ficcionado, porque fazemos sempre uma mixórdia com o passado.

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Cada família tem um romance dentro. Ou vários. As histórias das famílias acabam por ser uma mistura de realidade e ficção como a maioria das novelas. Na minha, por exemplo, há uma dessas cenas mitológicas: de geração em geração passou a lenda de que somos descendentes de Inês de Castro, a amante maldita, que pôs o rei D. Pedro a destroçar literalmente corações.

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