“Agem sempre como se nos estivessem a fazer um favor. E isso é o pior”

Conseguir arranjar um ATL ou um centro de estudos para uma criança com necessidades educativas especiais pode ser uma dor de cabeça e por vezes uma batalha perdida.

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Cláudia Loureiro, mãe da Isabel, de 14 anos, com cegueira congénita e autismo José Fernandes

Era suposto ser apenas um arranque de Setembro normal. No dia 1, a mãe do José Miguel, de 4 anos, levou-o ao ATL da Junta de Freguesia de Gualtar, em Braga, para que a criança pudesse juntar-se aos colegas com quem já partilhara o jardim-de-infância no ano anterior. Segundo o relato do pai, Nuno Gomes, de 44 anos, a entrega do menino foi barrada por uma funcionária, que disse ter ordens expressas do presidente da junta para não aceitar a criança. Esta e qualquer outra criança com necessidades educativas especiais (NEE), diz. O autarca nega e diz que o menino só não foi recebido porque não estava ainda inscrito e não tinha recursos humanos suficientes para o acolher.

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