Filipa Pais nos Açores com tons de música de câmara

Sem gravar a solo desde 2004, Filipa Pais volta aos discos com um registo surpreendente, onde voz, piano e guitarras recriam vários tradicionais e outras canções açorianas num ambiente camerístico.

Foto
Fernando Resendes

Hoje é uma paixão com três décadas, mas a ligação de Filipa Pais aos Açores formou-se através de fragmentos. Nascida em Lisboa, em 1965, foi ainda muito nova, e na época dedicada ao bailado (na Gulbenkian, vindo depois a estudar em Nova Iorque), que ouviu as primeiras canções açorianas através da Brigada Victor Jara, cujo disco de estreia, Eito Fora (1977), trazia Pezinho da vila, e o segundo, Tamborileiro (1979), incluía Charamba. Isto sem conhecer as ilhas, que não visitara na infância. Viria a fazê-lo mais tarde, por via familiar (o pai da sua filha, não sendo dos Açores, trabalhava lá) e antes disso por via musical, quando o primeiro grupo que integrou teve de ali cantar. “Já tinha ido lá cantar com o Lua Extravagante e fiquei apaixonada”, diz Filipa Pais ao Ípsilon. “É impossível não se ficar apaixonado pelos Açores. Especialmente quem gosta de mar.”

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