Costa tem de alertar para “fim da abundância”, mas “sem ser catastrofista”

Macron lançou o debate ao falar do “fim da abundância”. Costa deve segui-lo? A economista Susana Peralta defende que é preciso preparar as pessoas para o que aí vem, enquanto o secretário de Estado Tiago Antunes admite que apesar dos “efeitos” sentidos em Portugal, o país “está protegido dos efeitos mais nocivos” da guerra e da crise energética.

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António Costa com o Presidente francês, Emmanuel Macron Rui Gaudêncio

Outrora visto como “grande optimista”, o Presidente francês Emmanuel Macron surpreendeu ao proclamar em tom de aviso aos seus concidadãos, franceses e de caminho também europeus, o “fim da abundância”, realidade inevitável num contexto de guerra na Europa e de alterações climáticas. Este é um discurso demasiado pessimista ou tão somente realista? E com o Inverno já no horizonte, deveria o primeiro-ministro português, apelidado em Belém de “optimista irritante”, assumir o mesmo pendor realista/pessimista?

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