Clara Roquet: “A Espanha é um país muito racista e classista”

As cortinas ondulam ao vento: Costa Brava, Espanha, Verão. A história de um deslumbramento que sacode as divisões de classe. É o último Verão de Nora, filha de família, que avistou Libertad, filha da empregada. Primeira longa-metragem da catalã Clara Roquet, Libertad ondula ao vento da memória do cinema espanhol dos anos 70.

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Libertad é a primeira longa-metragem de uma argumentista de 34 anos que nunca considerou — nem considera — que realizar um filme seja para ela uma necessidade. Na verdade, mas também algo a brincar, a catalã Clara Roquet vê a sua actividade de argumentista, para filmes dos outros (títulos que chegaram a nós, como Petra, de Jaime Rosales, em 2018), como a sua versão de uma eterna querela entre os que escrevem e os que realizam. E nisso de um “nós” contra um “eles”, os bons da fita para Clara são a sua gente, os argumentistas.

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