Festival Vilar de Mouros arranca esta quinta-feira com Placebo e Suede (e Iggy Pop à vista)

Após dois anos de interregno, o “Woodstock” português está de volta para uma edição de três dias.

Foto
Iggy Pop na sua digressão de 2022 LAURENT GILLIERON/EPA

As bandas britânicas Placebo e Suede estão em destaque no primeiro dia do Festival EDP Vilar de Mouros, que regressa esta quinta-feira à localidade que lhe dá nome, em Caminha, após dois anos de pausa forçada pela pandemia.

Neste primeiro dia, além dos Placebo e dos Suede, haverá ainda concertos de The Black Teddys, Battles e Gary Numan.

Para o segundo dia do EDP Vilar de Mouros, sexta-feira, estão agendadas as actuações de Non Talkers, Tara Perdida, Clawfinger, Black Rebel Motorcycle Club e Simple Minds.

O festival termina no sábado com The Mirandas, Blind Zero, The Legendary Tigerman, Bauhaus e Iggy Pop.

A programação do festival fica completa com as actuações do DJ Izzy, que, segundo a organização, “irá recriar o espírito das festas Rockline Tribe, no Palco Histórico do EDP Vilar de Mouros, nas madrugadas de quinta-feira a domingo, entre as 2h30 e as 4h30”.

De acordo com informação disponível no site oficial do festival, o recinto abre todos os dias às 17h e há um autocarro gratuito, sempre a circular, com paragens na estação de comboios de Caminha, no centro de Caminha (junto à Óptica Pitosga) e no recinto do festival.

Contígua ao recinto há uma zona de campismo, que é de acesso gratuito para quem tem passe de três dias. A saída dos campistas terá de acontecer até às 14h de domingo.

Quem só for a um dia, mas quiser ficar a acampar, pode fazê-lo pagando cinco euros. Nesse caso, a saída terá de ser feita até às 14h do dia seguinte à data do bilhete.

O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama de ser o “Woodstock” à portuguesa, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.

Como tantos outros festivais de música em Portugal, o Vilar de Mouros não se realizou em 2020 e 2021 devido às restrições impostas para combater a pandemia da covid-19.

A primeira edição de 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

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