Festival ZigurFest regressa a Lamego para quatro dias de programação gratuita

Concertos com Telectu, Unsafe Space Garden ou Beautify Junkyards, performances, oficinas, instalações e conversas estarão em evidência entre esta quarta-feira e sábado.

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Unsafe Space Garden Sara Cunha

Favela Discos, Frankão aka O Gringo Sou Eu, Telectu ou Beautify Junkyards são alguns dos nomes que estarão em Lamego a partir desta quarta-feira, e até sábado, para uma nova edição do ZigurFest. O festival regressa a vários espaços da cidade, oferecendo uma programação totalmente gratuita que inclui concertos, performances, oficinas, instalações e conversas.

Segundo a organização, “os palcos espalhados pela cidade – Teatro Ribeiro Conceição, Casa do Artista, Horto do Castelo, Rua da Olaria e Alameda – são um convite à descoberta de artistas e do património”. O festival comemorou a primeira década de vida no ano passado, mas, devido às limitações impostas pela pandemia, só este ano mostrará “a sua vitalidade em pleno”.

“Retomando a intensidade e o horário alargado habituais, será a primeira vez em dois anos que o público poderá percorrer as ruas de Lamego sem limitações e abraçando sem medos tudo o que aqueles quatro dias oferecem”, promete a organização. Durante quatro dias, o festival dará a conhecer o trabalho de As Docinhas, Beautify Junkyards, Bezbog, Cobrafuma, COW shift Z, Dead Club, Dianna Excel, Favela Discos, Frankão O Gringo Sou Eu, Fura Olhos, Herlander, Hidden Horse, João Não & Lil' Noon, Kurtis Klaus Ensemble, Nile Valley, Redoma, Sarnadas, Telectu, Unsafe Space Garden e Zé Menos.

E “porque nem só de música vive o ZigurFest, Roxana Ionesco e Alice Azevedo são os nomes da programação de artes performativas, e Piny e Rodrigo Constanzo irão dinamizar dois workshops de dança e percussão, respectivamente”, avançou a organização.

Nesta edição do festival, os artistas chegarão também a “novas paragens”, nomeadamente Lazarim e Penude. “Se o grupo de lamecenses por detrás do ZigurFest assume a sua inspiração nas tradições locais, como a Romaria de Nossa Senhora dos Remédios, é certo que hoje tem também como objectivo manter as tradições vivas e participar nelas”, justificou.

O músico brasileiro Frankão, aka O Gringo Sou Eu vai estudar as tradicionais máscaras de madeira de Lazarim, enquanto o colectivo do Porto Favela Discos “vai mergulhar na tradição das concertinas com tocadores da antiga (e já encerrada) escola de concertinas de Lamego, em Penude”. O resultado destas residências poderá ser visto em dois espectáculos. Foi também preparado um programa de serviço educativo gratuito, dirigido a todas as idades, em parceria com o museu de Lamego.

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