Escassez dramática de pessoal compromete futuro dos museus nacionais

Em causa está, sobretudo, a transmissão do conhecimento acumulado ao longo de décadas no que toca às colecções, mas as carências estendem-se a todas as áreas. Salas fechadas, museus sem conservadores e directores preocupados com o estudo e a preservação dos acervos. Retrato de cinco museus nacionais.

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Na exposição que dedicou a D. Manuel I no ano passado, o Museu de Arte Antiga reuniu pinturas da sua colecção e de outras instituições nacionais e estrangeiras. Já não tinha, formalmente, um conservador de pintura no quadro Rui Gaudêncio

Quadros de pessoal esvaziados ou envelhecidos num cenário em que as responsabilidades são acrescidas, com áreas alargadas e um ritmo mais acelerado de exposições e empréstimos, situações de ruptura, ou pouco menos, quando há funcionários de baixa médica ou simplesmente de férias: em cinco dos principais museus públicos portugueses, ser director implica lidar com problemas constantes, decorrentes da escassez dramática de recursos humanos.

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