Lesbos: sete anos que transformaram a ilha da tolerância em ilha-prisão

A ilha foi laboratório de políticas, que a Chatham House diz que hoje estão a ser replicadas noutras regiões de fronteira.

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Refugiados chegam ao segundo campo de Moria, em Lesbos, depois do incêndio no primeiro ALKIS KONSTANTINIDIS/Reuters

Durante meses e meses, habitantes de Lesbos organizaram-se para ajudar dezenas de refugiados que todos os dias chegavam à ilha, dando-lhes o que podiam, comida e roupa. Durante demasiadas semanas, quem vivia na ilha viu o impensável: pessoas a afogar-se naquele mar. Também viram pessoas beijar a terra mal a pisavam. Durante algum tempo, as ovelhas assustaram-se com gritos de pessoas a pedir ajuda, a encarar a possibilidade de morrer.

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