Braço-de-ferro entre xiitas ameaça arrastar de novo o Iraque para uma guerra civil

Pronto para “se tornar um mártir”, Moqtada al-Sadr exige a dissolução do Parlamento. A mais longa crise política em anos pode acabar depressa e a bem ou desencadear um conflito de graves consequências para o Iraque e para a região.

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Sadr fez um discurso transmitido pela televisão ALAA AL-MARJANI/Reuters
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Os fiéis de Sadr ocuparam o Parlamento AHMED JALIL/EPA
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As milícias xiitas ligadas à coligação Estrutura de Coordenação saíram à rua MURTAJA LATEEF/EPA

Para já, é uma demonstração de força. Um concurso que se desenrola nas ruas, em concentrações e manifestações onde se gritam palavras de ordem e se agitam bandeiras, mas com um prémio político que passa por controlar os destinos do Iraque. Os protagonistas são líderes xiitas (a confissão da maioria dos iraquianos) que encabeçam partidos e milícias – em pano de fundo estão os resultados das eleições de 2021 e a impossibilidade de formar um governo aceitável por todas as partes. Refém de tudo isto está a grande maioria dos iraquianos, incluindo os quase 60% que escolheram não votar em Outubro.

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