Outra geração perdida
Retrato de grupo dos filhos da revolução castrista. Com exílio ao fundo.
Vá-se lá saber porquê (na ausência de conveniente ‘estudo’ académico que no-lo possa explicar), a palavra “desfrutar” (e outras do respectivo campo associativo) é uma das preferidas pelo narrador deste romance. Não há personagem — e são muitas — que não tenha desfrutado, que não esteja desfrutando ou que não se prepare para vir a desfrutar de alguma coisa (ou de alguma situação ou de alguém). A enfadonha recorrência acabou por trazer-nos à memória aquelas entrevistas com futebolistas no final de jogos vitoriosos: “Estamos todos de parabéns. Agora há que desfrutar…” Desfrutemos, pois.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.