Outra geração perdida

Retrato de grupo dos filhos da revolução castrista. Com exílio ao fundo.

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O melhor deste livro é uma certa ironia de Leonardo Padura Manuel Roberto

Vá-se lá saber porquê (na ausência de conveniente ‘estudo’ académico que no-lo possa explicar), a palavra “desfrutar” (e outras do respectivo campo associativo) é uma das preferidas pelo narrador deste romance. Não há personagem — e são muitas — que não tenha desfrutado, que não esteja desfrutando ou que não se prepare para vir a desfrutar de alguma coisa (ou de alguma situação ou de alguém). A enfadonha recorrência acabou por trazer-nos à memória aquelas entrevistas com futebolistas no final de jogos vitoriosos: “Estamos todos de parabéns. Agora há que desfrutar…” Desfrutemos, pois.

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