Cem anos depois...

A extrema-direita avança tanto mais quanto menos esquerda a sério houver para se lhe opor. Como vemos, não é Macron ou Biden que travam o seu avanço.

A Itália vai a eleições em setembro. Se a direita ganhar, como preveem as sondagens, em vez de Berlusconi, desta vez haverá uma Primeira-Ministra neofascista — cem anos depois de Mussolini ter chegado ao poder (1922). Na coligação juntam-se dois partidos de extrema-direita (a Liga de Salvini e os Irmãos de Itália, um partido neofascista dirigido por Giorgia Meloni, que vai à frente) e a Forza Italia que desde há 30 anos levou sempre consigo os neofascistas para o governo.

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