FMM: o mundo prestes a desembarcar em Sines

Depois da pausa forçada pela pandemia, o FMM regressa desta sexta-feira a 30 de Julho, com 47 concertos em Sines e Porto Covo. Omara Portuondo e Ana Tijoux são duas das grandes figuras desta edição.

Foto
Omara Portuondo, aos 91 anos, passa pelo FMM na sua digressão de despedida Eduardo Rawdriguez

Se o regresso em pleno dos festivais de música começou há alguns meses e tudo parece agora de volta ao normal, o desafio em relação ao Festival Músicas do Mundo (FMM) – e a outros com o Med, em Loulé, ou o Tons de Festa, em Tondela – seria sempre um pouco mais delicado. Porque se cartazes dependentes do circuito pop/rock do hemisfério norte seriam sempre mais fáceis de retomar sem grandes entraves, recuperar uma programação de envergadura com representantes de geografias diversas, latino-americanas, africanas e asiáticas, por exemplo, representaria necessariamente uma dificuldade acrescida dado o fechamento do mundo e da livre circulação de pessoas a que assistimos nos últimos dois anos. Depois da pausa forçada em 2020 e 2021, aí está, no entanto, o FMM de volta, desta sexta-feira a 30 de Julho, em Sines e Porto Covo, reabilitando o modelo que vinha pondo em prática nas últimas edições (fim-de-semana de arranque na aldeia piscatória alentejana, início da semana seguinte com concertos intimistas no Centro de Artes de Sines, e as quatro noites finais de programação intensa no Castelo, com extensão ao palco junto à praia Vasco da Gama, destinado a concertos gratuitos fora de horas).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.