“Mário Ferreira: a ascensão dos novos empresários do regime”, publicado a 7 de Julho

Direito de resposta de Carlos Rodrigues, director do Correio da Manhã, à coluna de opinião de João Miguel Tavares publicada a 7 de Julho de 2022 nas nossas edições impressa e online.

No artigo publicado hoje no jornal que V. Exa. dirige, o colunista João Miguel Tavares faz afirmações que colocam em causa a independência editorial do Correio da Manhã, algo que não posso tolerar, e que me obriga a repor a verdade.

Diz o autor, elencando supostas críticas feitas pelo empresário Mário Ferreira, que o “grupo Cofina, com o Correio da Manhã à cabeça, não lhe tem (a Mário Ferreira) dado descanso”, para depois acrescentar “o que é verdade”.

Ora, isto é falso, ultrajante, e uma ofensa aos princípios que guiam este projeto jornalístico.

O Correio da Manhã, que dirijo, pauta-se pela independência editorial em relação a todos os poderes, e tem como base os princípios do jornalismo livre, isento, plural e independente, plasmados no nosso Estatuto Editorial.

Nesse documento, que pode ser consultado no site do CM e da CMTV, é afirmado de forma clara que “o Correio da Manhã defende o valor absoluto da notícia como componente essencial da transparência democrática, e a necessária independência da atividade jornalística perante todas as formas de poder, sejam elas políticas, económicas, religiosas ou outras”.

A afirmação de João Miguel Tavares é falsa, maldosa e insinua motivações extra-jornalísticas que não posso tolerar, em nome da redação e de toda a comunidade de leitores do projeto editorial que dirijo.

Carlos Rodrigues
Director do Correio da Manhã

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