FPF manteve tudo na mesma na questão dos títulos nacionais

A maioria dos delegados presentes na Assembleia Geral Extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol votaram em não mexer na história

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

A Assembleia Geral Extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) chumbou, nesta quarta-feira, por maioria, todos os pareceres que poderiam mudar a história dos vencedores dos principais títulos do futebol português.

Havia quatro propostas a votação, três que alterariam o número de títulos de campeão nacional e da Taça de Portugal e outra que mantinha tudo na mesma. Acabou por ser esta última a levar a melhor numa votação na qual participaram 62 delegados.

O parecer 1, que defendia que os vencedores do Campeonato de Portugal (CP) entre 1921/22 e 1933/34 deveriam ser considerados campeões nacionais e que só a partir de 1934/35 se podia considerar esta prova como antecessora da Taça de Portugal, teve 13 votos a favor.

O parecer 2, segundo o qual o Campeonato de Portugal é a prova antecessora da Taça de Portugal e os Campeonatos das Ligas (I e II Liga) antecessores do Campeonato Nacional (I e II divisões), teve apenas um voto.

O parecer 3, apresentado pelo Sporting, teve oito votos a favor e pretendia que os vencedores do Campeonato de Portugal entre 1921/1922 e 1937/1938 deveriam ser reconhecidos como campeões nacionais, perdendo o título aqueles que ganharam o Campeonato das Ligas entre 1934/1935 e 1937/1938.

A maioria (33 delegados), votou, porém, para que tudo se mantivesse na mesma, sendo que sete delegados se abstiveram.

O tema dos títulos nacionais foi levantado pelo Sporting, ainda sob a liderança de Bruno de Carvalho, e, em Janeiro de 2019, foi debatido na Assembleia da República, tendo os grupos parlamentares considerado que o reconhecimento das edições do Campeonato de Portugal realizadas entre 1922 e 1938 é matéria, dada a sua especificidade, da competência da FPF.

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