Duas vozes e duas guitarras dançam com as Horsegirl
Estão lá as guitarras ruidosas, os laços harmónicos, as melodias viciosas, as vozes etéreas, o ritmo nervoso e uma urgência emocional polida. São as Horsegirl, de Chicago.
Uma história velha. Três amigas adolescentes aprendem a tocar guitarra, baixo e bateria, e têm os mesmos gostos (pós-punk, rock menos formatado, alguma pop) e começam a ensaiar na garagem dos pais de uma delas. Dão os primeiros concertos, chamando a atenção de alguém do meio musical e começando a aparecer na imprensa. Acabam por assinar por uma editora, continuam os concertos e acabam por lançar um álbum. Era assim que acontecia, antes das bandas, independentemente de serem rapazes ou raparigas, quase desaparecerem de circulação. Hoje prevalece o artista a solo, e o digital permite o ideal da comunicação sem intermediários. Há conteúdos. Música com desígnio, nem tanto.
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