Espaço e tempo a mais
Uma entrada num domínio pouco explorado no cinema português: a ficção científica. Apesar de algum talento visual, Mar Infinito não consegue justificar a sua duração de longa-metragem.
Primeira longa-metragem de Carlos Amaral, realizador com alguma obra no formato curto e, sobretudo, um extenso trabalho na área dos efeitos especiais. As duas coisas notam-se: o mais conseguido de Mar Infinito é a forma como o uso cuidadoso, económico e convincente de uns quantos sinais visuais (écrans apostos à silhueta de uma paisagem urbana, por exemplo) confere imediatamente uma atmosfera de ficção científica (fc), de um vago futurismo, não isenta de um certo encanto.
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