É este Ministério Público que queremos?

Entre nós, e bem, o MP não actua como um feirante e só assim se dá ao respeito e se torna imprescindível na vida dos cidadãos.

Nunca se deve tomar a nuvem por Juno, mas há nuvens que são prenúncio de tempestades ou um sintoma de que algo vai mal. A notícia em torno de uma alegada combinação da procuradora da República que representa o Ministério Público (MP) no julgamento de Rui Pinto com inspectores da Polícia Judiciária que seriam ouvidos como testemunhas, quatro dias após o início do julgamento, a ser verdadeira, é muito grave, merece a procedência do incidente de recusa e a intervenção da procuradora-Geral da República, no sentido de, no uso dos seus poderes hierárquicos, relembrar a norma e, sobretudo, o que é e para que serve o MP.

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