Não conheço o senhor António Manuel de Almeida Costa de lado algum, nem faço ideia se virá a ser óptimo ou péssimo juiz do Tribunal Constitucional (TC). Mas há uma coisa que eu sei: sei perfeitamente como se constroem notícias e cheiro a léguas a manipulação interessada de factos. A sequência de artigos que Fernanda Câncio publicou no DN a 14 de Maio (Candidato a juiz recusa legalização do aborto e apelida experiências nazis de “investigações médicas”) e a 20 de Maio (Cooptação de novo juiz marcada para 31. Feministas saem à rua contra Almeida Costa), seguidas das inevitáveis reacções de Francisco Louçã (no Expresso), Ana Gomes (na SIC Notícias), Vital Moreira (no seu blogue) ou Alexandra Leitão (na CNN Portugal), compõem um magnífico ramalhete de desonestidade intelectual, fundamentalismo político e insensatez institucional, disfarçado de grande defesa dos valores civilizacionais.
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