“Mais nenhuma universidade pôde concorrer” ao financiamento atribuído ao Iscte

O reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira, não esconde o desconforto com o apoio de 5,2 milhões de euros incluído no Orçamento do Estado para o Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, ainda que concorde no diagnóstico feito pela sua homóloga, Maria de Lurdes Rodrigues: “Há um desequilíbrio” no financiamento do sector.

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Luís Ferreira alerta para o crónico problema do subfinanciamento do sector Daniel Rocha

No Programa de Acção com que se candidatou à reitoria, afirma que o Orçamento do Estado (OE), “consecutivamente e de forma cega”, restringe a autonomia da universidade. Como é que o financiamento público tem limitado a Universidade de Lisboa (UL)?
Temos menos 30% de dotação inicial do OE do que em 2009. Quando temos menos dinheiro, vamos cortando em algumas coisas., como no corpo docente e de investigadores. Só muito recentemente voltámos a ter o número [de docentes e investigadores] que tínhamos em 2013. Depois, vamos crescendo, em termos de prestação de serviços e ensino, sobretudo pós-graduado, mas nem sempre podemos contratar mais pessoas. Temos um tecto no OE de [aumento de gastos com pessoal de] 2%. E isto impede-nos de crescer.

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