Rede Lojas de Cidadão reforçada este ano com mais seis lojas

A rede Espaços do Cidadão contará até 2026 com mais 300 novos espaços.

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Há 64 Lojas do Cidadão distribuídas pelo país Enric Vives-Rubio

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa afirmou esta quinta-feira que a rede Lojas de Cidadão será reforçada este ano com seis novas unidades e a de Espaços do Cidadão contará até 2026 com mais 300 novos espaços.

Mário Campolargo falava na sua intervenção inicial na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças, Economia e Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE22).

“A nossa rede de Lojas de Cidadão, que abrange neste momento uma população estimada de mais de quatro milhões de habitantes em 64 lojas espalhadas pelo país e que totaliza 181 milhões de atendimentos desde a abertura da primeira loja, será novamente reforçada este ano, com seis novas lojas”, afirmou o secretário de Estado.

Por sua vez, “a rede Espaços Cidadão contará até 2026 com cerca de 300 novos espaços, a juntar aos 802 existentes em localizações já identificadas, incluindo em municípios onde ainda não existem qualquer estrutura deste tipo”, acrescentou Mário Campolargo.

“Desde 2019 e até à data, registaram-se 600 mil renovações online do Cartão de Cidadão, e um milhão de renovações automáticas pelo pagamento da taxa em apenas um ano de funcionamento, o que terá evitado cerca de dois milhões de atendimentos presenciais, e poupando 2,6 milhões de horas em deslocações aos serviços”, referiu o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa.

Com a pandemia, “a dimensão digital adquiriu” uma “importância crucial, nunca antes vista”, apontou. “Portugal, que já tinha abraçado a aposta no digital, reforçou-a, e com este Governo pretende reforçá-la ainda mais”, asseverou. Este reforço, salientou, terá um triplo foco na “capacitação e na inclusão digital das pessoas”, na “transformação digital” do tecido empresarial português, bem como na digitalização do Estado.

O secretário de Estado sublinhou que este “triplo foco” assenta numa “base de elementos potenciadores, como a conectividade e a infra-estrutura, a reutilização de dados, a adopção de tecnologias disruptivas, sempre com especial atenção dedicada à cibersegurança”.

Relativamente ao Simplex, Mário Campolargo disse querer que, “no futuro”, este promova “serviços mais acessíveis e inclusivos numa lógica omnicanal”, para que cheguem a todos, e “serviços centrados no cidadão e não na estrutura interna da Administração Pública”.

Pretende-se também que promova “serviços simples e fáceis de realizar pelos cidadãos, desenvolvidos com base num modelo comum”, tal como “serviços automáticos, sempre que possível”, bem como serviços mais confiáveis através de sistemas avançados de autenticação, garantindo segurança acrescida.

“As futuras edições do programa Simplex terão também medidas que atendem às várias dimensões da Administração Pública, e dedicando particular atenção a domínios de acção mais específicos, como, por exemplo, o acesso a fundos europeus”, referiu.

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