UEFA endurece sanções ao futebol russo e Portugal “herda” vaga no Europeu feminino

Candidatura à organização dos Europeus de 2028 ou 2032 foi igualmente descartada pelo organismo que rege o futebol europeu.

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Aleksander Ceferin, presidente da UEFA Reuters/YVES HERMAN

As selecções nacionais de futebol da Rússia, tanto a masculina como a feminina, bem como os clubes profissionais, foram banidos das competições da UEFA referentes à próxima temporada. É o prolongamento das sanções já aplicadas pelo organismo por força da guerra que decorre na Ucrânia.

Tanto a UEFA quanto a FIFA haviam já determinado a suspensão da selecção da Rússia e dos clubes profissionais, até novas decisões, atendendo ao momento que atravessa a actualidade mundial com a invasão da Rússia ao território ucraniano. Nesta segunda-feira, foi anunciada a decisão de manter esse afastamento.

Dentro de campo, os russos ficam, desta forma, impedidos de participar nos maiores palcos do futebol internacional, sendo que esta decisão tem uma consequência directa no apuramento da selecção portuguesa para o Campeonato da Europa feminino.

“A Rússia não vai participar no Grupo C da fase final do Euro 2022 feminino, agendado entre 6 e 31 de Julho em Inglaterra, e será substituída por Portugal, o adversário que a Rússia derrotou nos play-offs”, pode ler-se no comunicado da UEFA.

Portugal vai, assim, participar pela segunda vez num Europeu feminino, depois de ter estado na edição de 2017. Na primeira fase da competição, vai enfrentar a Suíça (dia 9), a Suécia (dia 17) e os Países Baixos (dia 13), na luta por um lugar nos quartos-de-final do torneio.

Fora do terreno de jogo, a UEFA também aplicou medidas severas, ao descartar as candidaturas da Rússia para a organização dos Campeonatos da Europa de 2028 ou, em alternativa, do Euro 2032.

A UEFA refere que a decisão de excluir a Rússia do lote de candidatos deve ser observada à luz dos regulamentos, segundo os quais “os países que pretendam organizar eventos da UEFA não devem agir de forma a que coloquem em causa nem a própria UEFA, nem as provas que se proponham organizar, nomeadamente a fase final ou a final das competições, para além de todo o processo de candidatura e demais proponentes”.

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