Batalhão Azov pede à comunidade internacional um corredor humanitário para retirar civis de Mariupol

Forças russas intensificam ataques na zona de Mariupol

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Batalhão Azov em treino Reuters/GLEB GARANICH

O líder do grupo paramilitar ucraniano Batalhão Azov, o comandante, Denis Prokopenko, pediu à comunidade internacional um corredor humanitário para retirar civis da siderurgia Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol.

“Neste momento, há centenas de civis na fábrica de Azovstal. Entre eles há muitas crianças de diferentes idades, mulheres, idosos, famílias dos defensores de Mariupol que se escondem em caves ou refúgios antiaéreos”, disse no seu perfil de Telegram, tal como escreveu a agência noticiosa Ukrinform.

“Por isso faço um pedido aos políticos de todo o mundo civilizado: organizem um corredor. Ofereçam garantias de segurança para retirar de imediato os civis, os feridos e os corpos dos soldados mortos, que devem ser enterrados com honras”, acrescentou.

De acordo com Prokopenko, as forças russas estão a bombardear a fábrica “de forma deliberada” com bombas antibunker, assim como mísseis e “toda a artilharia possível”, segundo a informação recolhida pela emissora ucraniana Hromadske.

A câmara municipal de Mariupol informou, na sua conta oficial do Facebook que as tropas russas estão a atacar a fábrica com bombas pesadas e que há pelo menos 1000 civis dentro dos refúgios subterrâneos da siderurgia, a maioria mulheres com crianças e idosos.

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