Austeridade no OE2022?

Afigura-se pertinente a crítica do PSD e dos partidos de esquerda à política de salários e pensões adotada no OE2022. Funcionários públicos e pensionistas, em particular, e trabalhadores em geral, são chamados a suportar grande parte do choque adverso da inflação na economia

A 13 de abril, o Ministro das Finanças entregou ao Presidente da Assembleia da República a proposta da Lei do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Com maioria absoluta no Parlamento, a passagem do Orçamento está assegurada podendo embora, na discussão na especialidade, serem introduzidas alterações pontuais propostas pelos partidos da oposição. Contudo, dada a postura do Governo nos últimos meses, é improvável que o Ministro das Finanças venha a autorizar alterações que se traduzam num impacto significativo na despesa pública. Em anos recentes, a discussão ficava-se pelos proverbiais amendoins (e.g., 50 a 200 milhões de euros num Orçamento de cerca de 100 mil milhões de euros) e é pouco provável que, saído de umas eleições em que obteve uma maioria absoluta, o Governo aceda em aumentar a despesa pública num montante superior.

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