Só há 33 mil pessoas com um testamento vital válido registado em Portugal

No primeiro ano da pandemia, o número de directivas antecipadas de vontade diminuiu de forma abrupta, mas em 2021 voltou a aumentar. Presidente da Associação Portuguesa de Bioética defende que lei deve ser alterada para aumentar a adesão aos testamentos vitais.

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Adesão a este tipo de directivas caiu durante o primeiro ano da pandemia Manuel Roberto

Quase uma década depois de a lei que criou o testamento vital ter entrado em vigor, apenas 44.106 pessoas registaram este tipo de documento em que especificam os cuidados de saúde que querem ou não receber quando estiverem incapazes de expressar a sua vontade. Mas ainda são menos os testamentos vitais que actualmente estão válidos em Portugal. Como estes documentos têm que ser renovados ao fim de cinco anos, só cerca de 33 mil dos testamentos vitais inscritos no registo criado para o efeito estavam activos no final de Março, indicam os dados adiantados ao PÚBLICO pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

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