Câmara de Lisboa aprova continuidade da sala de consumo vigiado de drogas em Alcântara

Existe também a intenção de alargar este projecto para outras zonas da cidade de Lisboa.

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O projecto-piloto deveria terminar em Março mas vai continuar Daniel Rocha

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou nesta segunda-feira, por unanimidade, uma proposta que vai dar continuidade ao projecto de sala fixa de consumo vigiado de drogas no vale de Alcântara e alargá-lo a outras zonas da cidade.

A proposta, apresentada pela vereadora independente do movimento político Cidadãos por Lisboa Paula Marques (eleita pela coligação PS/Livre) e subscrita pela eleita do Bloco de Esquerda, Beatriz Gomes Dias, foi aprovada esta tarde durante uma reunião privada do executivo, presidido por Carlos Moedas (PSD).

Apresentada em Fevereiro, esta proposta visa assegurar a continuidade do apoio ao projecto-piloto de unidade fixa de consumo vigiado de drogas no Vale de Alcântara, que estava previsto terminar em Março, mas que desta forma se manterá em funcionamento, pelo menos, durante este ano.

Ainda que garanta a continuidade deste projecto, a proposta aprovada prevê também o início do processo de avaliação à sua execução, pela associação de recuperação de toxicodependentes, ouvindo-se entre outras entidades, a população residente no bairro Quinta do Loureiro, os utentes do serviço prestado e a Junta de Freguesia de Alcântara.

Paralelamente, existe também a intenção de alargar este projecto para outras zonas da cidade de Lisboa, “onde o processo se encontra mais avançado, em articulação com o Governo”.

Na apresentação deste projecto em Fevereiro, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Laurinda Alves (independente eleita pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), indicou que o projecto-piloto tinha sido pensado para 200 utentes, mas que naquele momento já tinha quase 1.100.

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