GNR assume comando de Força de Reserva da Gendarmerie Europeia no Kosovo

Partem nesta sexta-feira 42 militares da GNR para a missão da União Europeia no Kosovo, que conta também com a participação da França e da Itália para as tarefas policiais.

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LUSA/Nuno André Ferreira

Portugal vai assumir, através da GNR, o comando da Força de Reserva da Gendarmerie Europeia (EUROGENDFOR) para a missão da União Europeia (UE) no Kosovo, para onde partem hoje 42 militares, anunciou aquela força militarizada.

Em comunicado, a GNR explica que, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado português, nomeadamente com a UE, em 2018 disponibilizou militares para integrar uma Força de Reserva (Reserve Formed Police Unit - RFPU) da EUROGENDFOR “para eventual apoio à missão da União Europeia no Estado de Direito no Kosovo - EULEX Kosovo”.

“Foi solicitada a prontidão da mesma no final do ano de 2021 e activada no dia 10 de Março de 2022”, adianta a GNR, acrescentando que “esta Força de Reserva integrará as forças de polícia da EULEX (...), nomeadamente em operações de ordem pública”. A projecção da Força de Reserva “mostra a determinação da EULEX no apoio à estabilidade do Kosovo, contribuindo para a segurança de todas as suas comunidades”, sublinha.

A RFPU é constituída por 92 militares de três Estados-membros: Portugal, que destacará 42 militares da GNR, França (28 militares da Gendarmerie Nationale) e Itália (22 militares da Arma dei Carabinieri). Esta Força de Reserva é comandada por um major da GNR português, coadjuvado por um segundo comandante francês.

Os 42 militares da GNR estiveram em preparação durante cerca de quatro semanas, com diversos treinos operacionais em tácticas de ordem pública, operações especiais e inactivação de engenhos explosivos, tiro, direitos humanos e código de conduta. A GNR adianta ainda que os militares nomeados são de diversas especialidades, nomeadamente de ordem pública, operações especiais e inactivação de engenhos explosivos.

As missões da EUROGENDFOR cobrem uma ampla gama de tarefas policiais, sendo que, desde a sua criação formal, em 2007, já teve 16 missões e operações em todo o mundo. “É para a Guarda Nacional Republicana um enorme orgulho representar Portugal nesta missão, através da tomada de posse do comando desta Força de Reserva, bem como da projecção dos militares portugueses que farão parte desta missão”, conclui a GNR.

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