Obras da piscina da Pasteleira, no Porto, já arrancaram e estarão concluídas em Setembro

As obras arrancaram esta sexta-feira, dois anos depois de ter encerrado devido ao mau estado de conservação. A empreitada está orçada em 1,3 milhões de euros.

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A piscina estava encerrada desde Janeiro de 2020 DR

As obras de beneficiação da Piscina Armando Pimentel, na Pasteleira, no Porto, adjudicadas à empresa RUCE por 1,3 milhões de euros, arrancaram esta sexta-feira e deverão estar concluídas em meados de Setembro, anunciou a autarquia. Numa nota publicada na sua página da Internet, a Câmara do Porto adianta que a empreitada, a cargo da empresa municipal GO Porto e que em Fevereiro aguardava o visto do Tribunal de Contas, começou hoje naquele equipamento. As obras de beneficiação têm um prazo de execução de cerca de seis meses, prevendo-se a sua conclusão para meados de Setembro.

Segundo a autarquia, a obra inclui a revisão das instalações técnicas, o reforço das coberturas, a renovação das fachadas, a reparação e substituição de vidros e caixilharias e a reparação de zonas danificadas dos pavimentos. As áreas exteriores do edifício também vão ser alvo de intervenção, nomeadamente, ao nível dos pavimentos e da colocação de “guardas” nas zonas dos percursos pedonais.

Localizado na Pasteleira e inaugurado em Maio de 2000, o equipamento municipal encontra-se encerrado desde 20 de Janeiro de 2020 para obras de requalificação e melhoria da eficiência energética, térmica e ambiental. Depois de em Junho de 2021 o primeiro concurso ter ficado deserto, uma vez que a única proposta apresentada “excedia o preço-base do procedimento”, a empresa municipal lançou em Setembro um novo procedimento, que foi adjudicado à empresa RUCE por 1.349.480 euros no final do ano passado.

Em Abril do ano passado, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, avançou que reabilitação da piscina devia estar concluída no 2.º trimestre de 2022. À data, o autarca explicou que questões de segurança ditaram o encerramento do equipamento municipal, tendo obrigado a uma intervenção “bastante mais profunda e prolongada no tempo”.

“O encerramento deste equipamento foi recomendado pela Protecção Civil, na sequência de um conjunto de problemas que foram detectados ao nível do tanque do mergulho e do abatimento do piso exterior”, esclareceu, na reunião do executivo de 19 de Abril. Tal situação obrigou à elaboração de um estudo de inspecção e diagnóstico do equipamento, tendo-se procedido à elaboração de um projecto para a reabilitação do edifício, após conclusão dos mesmos.

O autarca adiantou ainda que o projecto, que estava a ser desenvolvido pela arquitecta Graça Nieto, autora do desenho inicial, visava não só a reabilitação geral do edifício, mas também um conjunto de melhorias do layout existente e, designadamente, ampliação dos espaços. Todos os balneários serão revistos, o revestimento interior substituído e o ginásio ampliado, permitindo a prática de mais e novas modalidades.

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