Ceder na paz é um prémio para Putin

Se há uma lição a tirar destes 21 dias de conflito, é que os ucranianos reforçaram o seu direito à independência pela forma como estão a enfrentar uma das mais poderosas máquinas de guerra do planeta.

Ainda é demasiado cedo para se poder acreditar num processo de paz sério para acabar a guerra na Ucrânia. Mas após três semanas de pesadelo é um sinal de esperança constatar que os primeiros passos para lá chegar podem ter sido dados. Ao reconhecer que a impossibilidade de a Ucrânia integrar a NATO é “um facto que temos de aceitar”, o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, estava a “lançar pontes” para um entendimento com a Rússia. O reconhecimento por parte do ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, de que há um plano a ser “seriamente discutido” reforça essa possibilidade.

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