Fados para cantar uma ausência mas também a força de uma vida

Marcado pela dor de uma ausência, a morte precoce da sua mãe em 2020, o novo álbum do fadista Marco Rodrigues celebra também a força de uma vida, que era a dela. Judite chega esta sexta-feira às lojas e vai ser apresentado ao vivo no Tivoli a 1 de Abril.

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JOÃO CARLOS

O novo disco de Marco Rodrigues, fadista, nasce no meio de sentimentos contraditórios. O anterior, Copo Meio Cheio, dedicou-o inteiramente ao primeiro filho, nessa altura já com um ano de vida. Como se ambos, filho e disco, partilhassem uma mesma alegria. E isso foi celebrado com uma mistura de fados e canções. Quase cinco anos passados, o novo disco volta a misturar fados e canções, mas à alegria renovada de ser pai (nesse período de tempo teve mais um filho e acabam de lhe nascer gémeos, todos rapazes), a vida de Marco ficou marcada por uma perda: a sua mãe morreu precocemente em 2020, antes da pandemia, depois de lhe ter sido diagnosticada uma leucemia e de tratamentos que pareciam estar a correr bem. Seria mais uma luta, na sua vida, mas não a ganhou.

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