As viagens espácio-temporais das Tarta Relena passam por Portugal

As cantoras catalãs Helena Ros e Marta Torrella mostram no Musicbox, em Lisboa, e no GNRation, em Braga, os muitos mundos que cabem nas suas vozes. Quinta e sexta-feira, escutemos o gregoriano progressivo do álbum Fiat Lux.

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Helena Ros e Marta Torrella (cujos nomes próprios, juntando as iniciais dos seus apelidos, dão o duo Tarta Relena) Duna Vallès e Clàudia Torrents
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Duna Vallès e Clàudia Torrents

Chamam-se Tarta Relena e inventaram um género musical a que chamam “folk tronadet [arruinada ou deteriorada, em catalão]” e “gregoriano progressivo”. Pode ler-se como uma piada, admitem Helena Ros e Marta Torrella ao PÚBLICO, mas são conceitos que “abrem um imaginário deste tipo de música” e que permitem ter uma noção – mesmo que fantasiosa – da sonoridade que as duas constroem neste projecto. Traduzindo, pode dizer-se que os temas das catalãs partem do encontro entre as suas vozes, e quase a elas se resumem, a partir de peças soltas retiradas ou inspiradas pela música tradicional de origens variadas (catalã, mediterrânica ou georgiana) ou até na sua vertente sacra. Em Fiat Lux, o primeiro álbum que vêm agora apresentar em concertos em Lisboa (Musicbox, quinta-feira) e Braga (GNRation, sexta-feira), juntam também à base vocal do seu reportório uma sóbria experimentação electrónica.

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