Os rituais de Phia Ménard para manter a humanidade à tona

É uma das figuras mais ferozes das artes performativas francesas. A partir de hoje, e até dia 26, o Teatro Municipal do Porto desbrava a sua obra num foco de programação com espectáculos, conversas, cinema e oficinas, onde veremos uma “casa patriarcal” a ser destruída por sete mulheres e um mini-Pártenon de cartão IKEA a sucumbir ao capitalismo e às alterações climáticas.

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Jean-Luc Beaujault

É longa a lista de episódios de assédio sexual que Phia Ménard tem vindo a coleccionar desde que se assumiu como mulher transgénero. Ou, como prefere dizer, desde que a sua “posição na sociedade” mudou. Se antes, durante os quase 30 anos em que viveu como homem, conseguia passar relativamente despercebida no espaço público, andar à noite na rua sem receios e não ser insultada de “puta” semana sim semana não, agora sabe que isso é praticamente “impossível”.

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