Há muita gente que me acusa de andar a normalizar o Chega e a legitimá-lo. Parece que sou uma pessoa horrível por causa disso. Vamos então analisar as acusações. Legitimá-lo? Inocente. O culpado é o Tribunal Constitucional – chateiem-no a ele. Normalizá-lo? Culpado. É um facto: tenho-me esforçado por normalizar o Chega e aconselho toda a gente a experimentar. Porque sou racista, xenófobo e fascista? Não creio. Antes porque, ao contrário de muitos dos meus concidadãos, não confundo a actividade política com a lista de convidados para a minha festa de aniversário. Não preciso de gostar de André Ventura para defender os seus direitos políticos. Basta que o Chega cumpra dois requisitos básicos: abster-se do recurso à violência e respeitar o processo democrático.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Há muita gente que me acusa de andar a normalizar o Chega e a legitimá-lo. Parece que sou uma pessoa horrível por causa disso. Vamos então analisar as acusações. Legitimá-lo? Inocente. O culpado é o Tribunal Constitucional – chateiem-no a ele. Normalizá-lo? Culpado. É um facto: tenho-me esforçado por normalizar o Chega e aconselho toda a gente a experimentar. Porque sou racista, xenófobo e fascista? Não creio. Antes porque, ao contrário de muitos dos meus concidadãos, não confundo a actividade política com a lista de convidados para a minha festa de aniversário. Não preciso de gostar de André Ventura para defender os seus direitos políticos. Basta que o Chega cumpra dois requisitos básicos: abster-se do recurso à violência e respeitar o processo democrático.