Que futuro para o Conselho de Cidadãos? “Sair da rota” e chegar a quem não costuma participar

É a primeira assembleia de cidadãos do país promovida por um município, uma espécie de “piloto” do que uma experiência de participação pode vir a ser. Será verdadeiramente representativa? Um ou dois dias chegarão para discutir um tema estruturante para a cidade? As pistas de munícipes e especialistas para que este seja um “processo de aprendizagem colectivo entre cidadãos, especialistas, técnicos e políticos”.

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Conselho de Cidadãos de Lisboa terá 50 membros Paulo Pimenta/Arquivo

“Criar uma assembleia de cidadãos da cidade de Lisboa, permanente e representativa da população lisboeta, gerida e organizada por uma equipa especializada, imparcial e independente dos partidos políticos.” A proposta aparecia assim na lista de ideias e projectos com que Carlos Moedas havia de ser eleito presidente da câmara da capital. Não sabemos se a medida alguma vez constou no programa de um candidato a autarca em Portugal, mas agora é a primeira vez que, por acção de um município, uma cidade terá um conselho de cidadãos com uma palavra a dizer sobre a sua gestão. Mas será realmente representativa? Uma reunião por ano será suficiente? Que falhas terá o modelo apresentado? E sucessos?

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