Uma simples “amiga de Sócrates”? A sério?

Edite Estrela conhecia a vida política e pessoal de Sócrates de trás para a frente. Foi uma das vozes mais activas do PS a defendê-lo após a sua detenção. E certo dia, quando as suspeitas e os indícios começaram a acumular-se muito para lá do razoável, calou-se, como todos se calaram.

Ana Sá Lopes escreveu um artigo neste jornal no qual afirma que “a direita não aprendeu nada com o que se passou a 30 de Janeiro”, e que a recusa em erguer cordões sanitários em redor do Chega “vai eternizar o PS no poder”. Disse ainda que ficou de “boca aberta” ao ler o meu último artigo, acusando-me de “comparar o incomparável”, sendo que o incomparável é isto: colocar na mesma balança parlamentar “a amizade de Edite Estrela com Sócrates” a as “ideias racistas do Chega”.

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Ana Sá Lopes escreveu um artigo neste jornal no qual afirma que “a direita não aprendeu nada com o que se passou a 30 de Janeiro”, e que a recusa em erguer cordões sanitários em redor do Chega “vai eternizar o PS no poder”. Disse ainda que ficou de “boca aberta” ao ler o meu último artigo, acusando-me de “comparar o incomparável”, sendo que o incomparável é isto: colocar na mesma balança parlamentar “a amizade de Edite Estrela com Sócrates” a as “ideias racistas do Chega”.