Veríssimo assume que o Benfica está há demasiado tempo sem ganhar nada

O treinador dos “encarnados” reconhece que dois anos e meio sem títulos é uma frustração, reforçando a importância da conquista da Taça da Liga.

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Nélson Veríssimo LUSA/PAULO CUNHA

São dois anos e meio de seca. Um jejum de títulos que, nas palavras de Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, tornam a final da Taça da Liga, deste sábado (19h45, SIC), frente ao Sporting, uma responsabilidade muito grande para os jogadores benfiquistas, que têm a hipótese de tirar a barriga de misérias.

“Temos consciência que o clube não ganha um troféu há dois anos e meio. Sei o que isso representa para o clube, portanto temos consciência da importância do troféu, mas não nos traz mais responsabilidade do que no início da época”, atirou Veríssimo, no Seixal, na antevisão à partida de sábado, contra o Sporting.

Sem abrir o jogo do ponto de vista táctico, o técnico dos “encarnados” esquivou-se a revelar qual o sistema táctico que vai utilizar frente aos “leões": se a equipa jogará em 4x4x2 ou 4x3x3, ou mesmo se regressará ao sistema de três defesas.

​"Acho que nunca podemos dizer que naquele sistema não vamos jogar. Sabemos quais são os jogadores que temos no plantel, que essa [três defesas] também é uma possibilidade válida para a equipa jogar. Agora é perceber o momento da equipa e do adversário com quem vamos jogar e qual a estratégia que temos de adoptar para esse jogo”, limitou-se a dizer o treinador das “águias”.

“Acima de tudo, temos de trabalhar as nossas ideias, o nosso processo de jogo. Obviamente temos de ter em conta as características do adversário e tirar partido das suas fragilidades, mas o foco tem de estar sempre na nossa capacidade de transitar, defender, atacar”, acrescentou o técnico.

O Benfica defronta o Sporting no sábado. Os “eternos rivais” não se defrontam na final da Taça da Liga desde a época 2008/09, quando os “encarnados” venceram por 3-2, no Estádio do Algarve, após grandes penalidades, num encontro polémico devido a um “castigo máximo” assinalado pelo árbitro Lucílio Batista que permitiu ao Benfica igualar (1-1) o encontro e obrigou ao desempate na marca dos 11 metros.

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