A zona cinzenta (ou como amar um assassino)

A zona cinzenta onde nos movemos é infinitamente maior do que o preto e o branco que nos balizam. E conhecê-la é, muitas vezes, conhecermo-nos melhor a nós mesmos.

Sabem aquela curiosidade meio mórbida que faz com que a maioria das pessoas abrande quando passa por um acidente de viação? E não, esta não é uma característica apenas portuguesa. É uma característica das pessoas em geral. Há qualquer coisa no ser humano que, ao mesmo tempo que o repele a morbidez, se sente atraído para ela como um mosquito para a luz. É por isso que, quando nos apercebemos do acidente na faixa oposta, não resistimos a olhar.

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