A retórica anti-RSI tem consequências nefastas. Paulo Portas apelidou-o em 2009 de “financiamento à preguiça”, assinalando “cada vez mais abusos, cada vez mais fraudes” da parte desta “gente que, pura e simplesmente, não quer trabalhar e quer viver à custa do contribuinte”. Depois, chegou a vice-primeiro-ministro. O número de beneficiários de RSI desceu de 448 mil em 2011 para 420 mil em 2012, 360 mil em 2013 e 321 mil em 2014. O Governo PSD/CDS alterou a forma como a composição do agregado familiar era tida em conta na elegibilidade e cálculo da prestação. Desta forma expulsou sobretudo famílias com crianças. Entre 2010 e 2013, houve cerca de 50 mil menores de 18 anos que perderam o RSI.
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