Costa está a exigir um cheque em branco aos portugueses

António Costa cativa a revelação da política de alianças que tem na cabeça.

Há uma velha tradição da política portuguesa que consiste em escolher a cada eleição um adjectivo pitoresco para casar com a palavra “maioria”. Os políticos, por regra, evitam o adjectivo “absoluta”, não só porque é difícil de alcançar, mas também porque parece um pedido pouco modesto. E também evitam o adjectivo “relativa”, porque não se faz grande coisa com ele, e parece falho de ambição. Donde, embora as maiorias ou sejam absolutas ou sejam relativas, ninguém pede nem uma coisa nem outra, e passam-se meses a brincar com o adjectivo favorito de cada eleição legislativa.

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Há uma velha tradição da política portuguesa que consiste em escolher a cada eleição um adjectivo pitoresco para casar com a palavra “maioria”. Os políticos, por regra, evitam o adjectivo “absoluta”, não só porque é difícil de alcançar, mas também porque parece um pedido pouco modesto. E também evitam o adjectivo “relativa”, porque não se faz grande coisa com ele, e parece falho de ambição. Donde, embora as maiorias ou sejam absolutas ou sejam relativas, ninguém pede nem uma coisa nem outra, e passam-se meses a brincar com o adjectivo favorito de cada eleição legislativa.