Erdogan joga nos mercados o destino da sua experiência económica

Com a inflação acima dos 20% e os mercados a pressionarem o valor da divisa, o presidente turco arrisca tudo, insistindo numa política de descida das taxas de juro

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Reuters/CAGLA GURDOGAN

A meio deste mês, no espaço de apenas 48 horas, a política monetária em vários pontos do globo sofreu uma viragem. O Banco de Inglaterra anunciou uma subida de 0,25 pontos nas suas taxas de juro, a Reserva Federal passou a prever três subidas de juros em 2022 e o Banco Central Europeu (BCE) definiu o seu plano de retirada das medidas de apoio à economia que lançou durante a pandemia. Embora a ritmos diferentes, a generalidade dos bancos centrais mundiais estão a ver-se forçados a reagir à escalada da inflação registada nos últimos meses e estão a fazê-lo da forma tradicional: agravando os custos do acesso ao crédito e esperando que o inevitável arrefecimento do consumo e do investimento possa contrariar a subida dos preços.

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