Educador de Infância também é uma profissão para homens

Homens educadores de infância sempre foram poucos, mas o seu número está em quebra desde 2008. Parte da explicação encontra-se no ensino superior. Em Leiria, o último rapaz no mestrado em Educação Pré-Escolar concluiu-o em 2014. Professores e alunos de Santarém e Leiria dizem que o preconceito já não é factor de dissuasão.

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Gonçalo Carvalho e Diogo Serôdio, candidatos a educadores de infância — no último ano lectivo, apenas 157 homens exerciam esta profissão, contra 16.454 educadoras Ricardo Lopes

Crescer a sonhar ser jogador de futebol, polícia ou bombeiro não causa estranheza se for um rapaz, mas, para Diogo Serôdio e Gonçalo Carvalho, foi diferente. A meta sempre foi educar e acompanhar crianças. Diogo cresceu em Rio de Mouro, Sintra, e as melhores memórias que guarda são das brincadeiras que organizava para os primos mais novos. Já Gonçalo tomou consciência da sua paixão em campos de férias. Com 20 e 23 anos, o sonho deu lugar a uma profissão: educador de infância.

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Crescer a sonhar ser jogador de futebol, polícia ou bombeiro não causa estranheza se for um rapaz, mas, para Diogo Serôdio e Gonçalo Carvalho, foi diferente. A meta sempre foi educar e acompanhar crianças. Diogo cresceu em Rio de Mouro, Sintra, e as melhores memórias que guarda são das brincadeiras que organizava para os primos mais novos. Já Gonçalo tomou consciência da sua paixão em campos de férias. Com 20 e 23 anos, o sonho deu lugar a uma profissão: educador de infância.