A pintura como espelho de si própria

Tiago Baptista e a pintura sobre o acto de olhar.

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O sentido parece-nos fugir mais e mais, na proporção inversa do esforço que colocamos para o captar

Tiago Baptista conta que, nesta exposição, o lugar onde ia mostrar os seus trabalhos foi determinante. “Cada espaço funcionou como antecâmara do que se lhe seguia”. E é verdade que, no andar onde a exposição está montada, o piso mantém o traçado antigo da habitação pombalina que aqui existiu durante séculos. Nada de corredores; mas uma enfiada de salas que se abrem sucessivamente, e que pedem uma cenografia bem pensada, que tire partido de todas as aberturas e ocultações que a arquitectura interior do local proporciona.

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