La luna y sus estrellitas

A meio da noite saí de dentro da rede mosquiteira e vi algo inesquecível, cativante como uma aurora boreal. Com aquele exacto ângulo, os raios do luar penetravam, verticais, pelas escassas frinchas entre as densas copas das árvores e o chão estava polvilhado de pequenas luzinhas.

Foto
Humberto Lopes

O avião acabara de pousar na pista de terra do aeródromo. Quando a porta se abriu demos de caras com o ar abafado da selva amazónica boliviana. Dez minutos depois eu rolava em cima de uma motoreta por um estradão irregular, também de terra batida, a caminho de Rurrenabaque. Conduzia-a um índio de parcas palavras e ar sinistro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar