E o que se discutiu nesta campanha? Pouco sobre autarquias

Líderes dos partidos centraram-se em temas nacionais e em comentários cruzados sobre declarações públicas, descurando temas autárquicos fundamentais como a descentralização.

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Este domingo os eleitores vão escolher os seus representantes autárquicos depois de uma campanha em que os temas nacionais prevaleceram Nuno Ferreira Santos

Para além dos debates nas televisões entre os candidatos às câmaras das capitais de distrito e de mais uns poucos municípios onde a corrida é mediaticamente mais apetecível, pouco se discutiu sobre a realidade autárquica nesta campanha eleitoral. Os temas que ocuparam o bate-boca entre os líderes dos partidos que andaram na estrada foram mais nacionais: a chamada “bazuca”, isto é, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), a refinaria da Galp em Matosinhos e a transferência do Tribunal Constitucional para Coimbra.

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Para além dos debates nas televisões entre os candidatos às câmaras das capitais de distrito e de mais uns poucos municípios onde a corrida é mediaticamente mais apetecível, pouco se discutiu sobre a realidade autárquica nesta campanha eleitoral. Os temas que ocuparam o bate-boca entre os líderes dos partidos que andaram na estrada foram mais nacionais: a chamada “bazuca”, isto é, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), a refinaria da Galp em Matosinhos e a transferência do Tribunal Constitucional para Coimbra.